Está no ar a estreia da série “No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado”, uma parceria do Guilhotina com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), e a articulação Agro é Fogo. Apoio: HEKS-EPER e Instituto Ibirapitanga.
Ao longo de quatro episódios analisamos as diferentes dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso do fogo pelo agronegócio, de forma ilegal.
No primeiro episódio, a pauta foi apresentar a relação entre o fogo e o agronegócio, e as consequências do uso criminoso do fogo contra povos e comunidades tradicionais. Para isso, entrevistamos Valéria Santos, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da articulação Agro é Fogo; Socorro Alves, da comunidade quilombola de Cocalinho (MA), e Rosineide Xerente, da Terra Indígena Xerente (TO).
No segundo episódio, sobre a relação do fogo com a grilagem de terras no país, entrevistamos Marinalda Rodrigues, coordenadora-executiva do Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu; Maurício Correia, advogado popular e consultor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; e João da Cruz, da coordenação do Movimento Quilombola do Maranhão (Moquibom).
No terceiro episódio, a respeito da COP e o Cerrado, entrevistamos Diana Aguiar, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Ecologia Política e Territorialidades; Maryellen Crisóstomo, da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins, afiliada à Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq); e Antônio Veríssimo, liderança do povo Apinajé na aldeia Cocalinho (TO).
E no último episódio, sobre as re-existências do territórios frente a devastação do Cerrado, entrevistamos Janaina Ribeiro Apinajé, chefe da brigada voluntária de mulheres indígenas do povo Apinajé, em Tocantinópolis (TO); Maria Mareira, do Acampamento Dom Tomás Balduíno, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Formosa (GO); e Ivanessa Ramos, agrônoma e moradora do Quilombo São Bento do Juvenal, em Peritoró (MA) e integrante da Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama).
Ficha técnica
Produção, apresentação e roteiro: Luís Brasilino e Bianca Pyl
Edição e desenho de som: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia)
Apoio de produção: Ludmila Pereira e Tarcilo Santana
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia)
Apoio técnico: Rádio Tertúlia